Quando tinha 7 anos, sonhava em ser modelo ou policial. Era quase um sonho utópico que eu tinha. Dois anos depois eu parei na frente do espelho vi meu físico e minha altura e desisti de ser modelo. No mesmo ano descobri que eu tinha medo de agir, gostava de pisar segura, não arriscava. Então desisti de ser policial. Minha primeira desilusão tinha se concretizado.
Segui a diante, com 9 anos, quis ser advogada, e continuei com esse pensamento até o julho de 2009. Hoje, posso dizer que vejo prazer em escrever, mas ainda penso em fazer Química. É muita pretensão da minha parte imaginar que eu poderia viver de livros. E se não der certo? E se eu largar tudo para isso, funcionará? Segundo os especialistas, estou na fase do questionamento. Tudo vira uma dúvida, tudo tem dois caminhos. Então, se escrever é um dom que se nasce, como só fui criar prazer por isso agora?
Até 2007, eu não gostava de ler, muito menos de escrever. Foi com a paixão pelos livros, a viagem para outros universos, os delírios e sonhos que criei amor pelas palavras. Não digo que sou uma escritora, apenas sinto prazer em me expressar pelas palavras. Minha vida sem esses momentos, sem esse desabafo seria incompleta, ficaria aquele vazio do silêncio.
Imagine um mundo novo, onde tudo – impossível e possível – pode acontecer, onde podemos viver em paz sem nunca nos preocuparmos com o dia seguinte. Imagine uma vida onde nada engorda, tudo faz bem, e a vida é muito boa para se viver. Monótono não?! Então coloque nesse sonho, uma trama de conflitos, amores, magia, segredos. Se prefere do gênero policial, faça isso. Transforme esse mundo em tudo que você quer. Assim é o mundo dos livros, da escrita, da magia.
“Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever” (Clarice Lispector)
Um comentário:
Muito bom Bella! /palmas!
Postar um comentário