Eu me sento e espero pelo entardecer. São momentos como esse em que vemos como é bela a vida. Em que outra hora veríamos o céu laranja? Durante o amanhecer, ele está vermelho, é quando o céu mostra as marcas da noite. Ao entardecer ele se arrepende pelos erros cometidos no dia. Agora está escurecendo, porém ainda é claro, posso ver os últimos raios de sol no horizonte. A noite está chegando, e o dia vai partindo. Porém, ao entardecer, eles param para conversar. Dois opostos convivendo em perfeita união. O entardecer é a hora mágica, é a hora em que renovamos a nossa esperança: por mais escuro que esteja, o sol há de nascer e iluminar meus caminhos, por isso, posso continuar.

Isabella Quaranta

terça-feira, março 16, 2010

A abelha – um relato verídico

Por volta de 18 horas, Isabella estava usando calmamente seu computador, meio que sem ter o que fazer (mesmo sabendo que tem prova de física e espanhol no dia seguinte). Tudo parecia muito calmo, até mesmo a internet estava muito mais monótona que o normal. Algo estava estranho, e Isabella podia sentir isso. Você meio que sabe quando vai ser atacada por um bicho de mutação genética avançada. I
Isabella parou de digitar e segurou o folego por alguns minutos. Lentamente ela se virou de costas e reparou, junto ao vidro da luminária no teto do quarto, que o barulho vinha dali, de um inseto gigante e mudado geneticamente.
Ela sai correndo pela casa gritando, em busca de salvar sua própria vida. Avisa a seus familiares que um inseto mutante tomou conta de seu quarto e não vai sair dali enquanto não o levarmos a nave mãe. Anna, a mãe de Isabella, corajosamente se arma com um spray contendo veneno e parte para enfrentar uma batalha da qual ela não sabe se voltará.
Depois de um minuto uma hora de guerra, sangue e zunidos de insetos, Anna volta para sua filha e diz: Agora é só esperar a abelha morrer. Sua cara de total despreocupação deixaria até mesmo Rambo chocado. Isabella pergunta a sua mãe se tudo correu bem, ela (a mãe) responde com a mesma confiança mostrada antes: Claro, era só um pouco de Baygon e já foi tudo resolvido.
Mas Isabella não confia nisso, ela pede para a mãe voltar ao quarto e se assegurar que tudo está bem e é seguro voltar para seu quarto. Então Anna volta e grita do quarto: TÁ TUDO LIMPO, PODE VIR. Isabella, vai até lá , sua mãe a mostra as marcas da guerra – uma abelha no chão, perto do banheiro.
Isabella olha para sua mãe e a agradece. Esta olha para a filha e diz: “Agora, limpe”. Isabella encara a mãe incrédula, como aquela mulher que sempre a amara tanto, que a alimentara, dera carinho, estava mandando ela fazer algo quase que impossível. Limpar, leia-se remover o corpo da abelha. Isso é uma tarefa quase impossível para Isabella, que tem nojo até de formiga… Mas ela não se abate. Pega uma pá na cozinha e faz o seu dever, mas não sem antes encarar sua mãe e dizer:
- Se eu morrer, lá, se a abelha voltar a vida e tentar se vingar da sua assassina, nunca mais falo com a senhora.
Então ela se virou e partiu em busca do corpo da Abelha mutante. Ela inclina o corpo para longe da abelha e aproxima a pá só usando uma mão. De repente, ela escuta um plaft, como se algo tivesse sido esmagado, então Isabella larga tudo no chão e começa a correr em círculos dentro de seu quarto enquanto grita: “que nojo, que nojo, que nojo”. O desespero do nojo estava estampado na cara da jovem garota.
Depois de muito brigar contra a pá, esmagar o corpo morto da abelha mutante, Isabella consegue finalmente colocar os restos dela (da abelha) na privada de dar descarga. Mas não sem antes gritar mais um pouco de “que nojo, que nojo, que nojo”.
Toda essa batalha complexa e desafiadora foi narrada ao som de Cobra Starship. No final, Isabella saiu viva e achou inspiração para uma nova postagem.

Um comentário:

Gustavo Silva disse...

Muito engraçado Bella, ri muito!

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